O GEKEMET (UFF) TAMBÉM ESTARÁ NO XXII CICLO DE DEBATES EM HISTÓRIA ANTIGA DA UFRJ - LHIA - LABORATÓRIO DE HISTÓRIA ANTIGA
Segunda-Feira, 26/09
De 18:00 às 19:30hs - Local: Salão Nobre
"A CULTURA MATERIAL DA ANTIGUIDADE COMO POTENCIALIDADE PARA O ENSINO DE HISTÓRIA ANTIGA NA EDUCAÇÃO BÁSICA"
Por: Bacharel Beatriz Moreira da Costa (LHIA/UFRJ)
"Nesta comunicação temos por objetivo apresentar o material pedagógico de minha autoria produzido através do projeto coordenado pela Profª. Drª. Regina Bustamante, a qual atuou como orientadora da pesquisa de Iniciação Científica no período de Junho de 2013 até Julho de 2016. O projeto nomeado como “Cultura Material da Antiguidade e os desafios da Educação Patrimonial” possibilita a efetivação de um estreito vínculo entre Cultural Material, Educação Patrimonial, Ensino de História Antiga, Museus e Práticas Cotidianas. Pretendo, ainda, demonstrar que os resultados da minha participação no projeto durante o período estipulado acima são certificadores da potencialidade do Ensino de História Antiga nas sociedades contemporâneas.
Terça-Feira, 27/09
18:00 – 19:30 – MESA DE COMUNICAÇÕES 10 SALA 227
Coord.: Prof. Dr. Moacir Elias Santos
"EGITO PTOLOMAICO E O MEDITERRÂNEO: INTEGRAÇÃO, CONTATO E RELAÇÕES INTERESTATAIS."
Por: Profª. Dr. Julio Gralha
(GEKemet-CEIA/UFF)
"Neste trabalho pretendemos apresentar um estudo preliminar das relações de poder e prestígio (social, cultural e religioso) entre as principais sociedades complexas do Mediterrâneo durante os séculos III e I a.C. a partir de uma análise das ações dos faraós ptolomaicos. Partimos da premissa, que basicamente quatro potências estabeleceram o Mediterrâneo como zona de controle nas relações de poder durante este período. Refiro-me a Roma e Cartago no Mediterrâneo Ocidental; e o Egito Ptolomaico e o Império Selêucida no Mediterrâneo Oriental. Assim sendo, neste estudo preliminar exemplos e possíveis abordagens serão explicitadas."
"O USO DE IMAGENS E LEGITIMAÇÃO NO EGITO ANTIGO: A ESCULTURA DO NOVO IMPÉRIO E DO PERÍODO TARDIO E O PROCESSO DE ARCAÍSMO"
Por: Profª. Doutoranda Daniele Cristina Liberato de Oliveira
(GEKemet-CEIA/UFF)
"Esta pesquisa pretende analisar o conceito de arcaísmo na arte egípcia, isto é, dos aspectos que reagem as apropriações de imagens ao longo do tempo na história egípcia, tomando como recorte a estatuária faraônica do Novo Império e do Período Tardio. Trato em especial da estatuária uma vez que apresenta uma questão mais especifica as características de uso do material, da cor e do modelo aplicado em relação a modelos bidimensionais. Sendo assim, procuro promover o debate entre o uso das imagens na arte egípcia e o processo de legitimação política, analisando as representações, procurando estabelecer os elementos do cânone egípcio para a sua arte e seu eixo nas relações culturais estabelecidos dentro do plano social."
"A PEQUENA OSÍRIS: UMA ANÁLISE DO ATAÚDE DE NEFERTIRY"
Por: Prof. Dr. Moacir Elias Santos (GEKemet-CEIA/UFF)
Por: Prof. Dr. Moacir Elias Santos (GEKemet-CEIA/UFF)
"Os atuais atuais estudos sobre a religião funerária no Egito antigo concentram-se nas informações que podem ser obtidas a partir de tumbas da elite ou da não-elite privilegiando, na maioria das vezes, os enterramentos de indivíduos adultos. Poucos dados, contudo, são mencionados sobre a preparação e a inumação de crianças na historiografia, embora saibamos que a taxa de mortalidade no Egito era alta. Ao iniciarmos um projeto de pesquisa sobre os costumes funerários destinados às crianças encontramos, durante o levantamento das fontes, um exemplar de ataúde pertencente a uma menina, que atualmente se encontra conservado no Museu Egípcio de Munique, na Alemanha. Por meio das imagens, que foram gentilmente cedidas para a pesquisa pela instituição alemã, realizamos uma análise de seu conteúdo iconográfico e escrito. Nesta comunicação apresentaremos os resultados deste estudo, bem como discutiremos uma provável datação para o mesmo."
"A AUTOCONSCIÊNCIA ÉTNICA EGÍPCIA E O CONTATO INTERCULTURAL COM OUTROS POVOS"
por: Profª. Drª. Nely Feitoza (GEKemet-CEIA/UFF)
"Um dos aspectos mais destacados na historiografia sobre os antigos egípcios é o de uma constante “egipcianização” dos povos que entravam em contato com o Egito, especialmente os que migravam para as áreas de sua influência. Sem entrar em discussões aprofundadas sobre o termo ou sobre o conceito atual de emaranhamento, decorrente de estudos de Stockhammer, a presente comunicação pretende levantar as principais características da cultura egípcia que podem servir de base para uma chave de leitura dos próprios egípcios sobre sua identidade étnica para com as demais culturas."
"AMULETOS, PRÁTICAS MÁGICAS E FUNERÁRIAS NO EGITO ANTIGO"
Por: Graduanda Shara Lorena Gritten Mello (UNIANDRADE)
"Para assegurar a proteção das múmias os egípcios criaram uma série de artefatos, entre os quais figuram os amuletos. Diversos estudos foram realizados com estes objetos, buscando compreender a sua finalidade e o seu simbolismo. Porém, o que nos chama a atenção é uma lacuna nos estudos sobre o contexto dos artefatos nas próprias múmias. Onde eles aparecem? Para os egípcios nada era feito sem motivos, visto que a própria arte tem uma função mágica. Assim, o presente trabalho busca compreender o uso dos amuletos nas múmias durante o Terceiro Período Intermediário (c.1070-772 a.C.) e o Período Tardio (c.772-332 a.C.), procurando entender a lógica que os egípcios davam ao posicionamento destas peças no contexto funerário, como também, medir o aparecimento e a ausência de amuletos nos envoltórios de uma múmia. Para o estudo, foram utilizadas radiografias e tomografias computadorizadas realizadas em múmias encontradas atualmente em coleções de museus, que permitiram localizar os amuletos em suas posições “originais”.