"OS TRAJES NO EGITO FARAÔNICO: USO, FUNÇÃO E REPRESENTAÇÃO"
AUTOR: DR. ANTÔNIO BRANCAGLION JR.
EM: 2008/2011
(2009/2/arte/Os trajes no Egito Faraônico/Antônio Brancaglion Jr.)
"Talvez nenhuma outra civilização antiga tenha nos deixado tantos testemunhos sobre a sua vestimenta quanto o Egito Antigo. No estudo das diferentes maneiras de vestir dos egípcios possuímos várias categorias de documentação sendo a principal delas a iconografia, uma valiosa fonte de informação sobre as roupas e os modismos de cada época a tal ponto que é possível determinar, a partir de particularidades de vestimenta, a data de um monumento; os próprios trajes conservados graças ao clima e ao costume funerário de sepultá-los com seus mortos; e as fontes textuais principalmente listas para controle de "lavanderia". (BRANCAGLION; 2008, p. 01)
"A vestimenta era, antes de tudo, um simbolo de prestígio. Podemos dizer que quanto mais elevada a fosse a posição social de um egípcio antigo, mais as roupas eram volumosas e numerosas." (p.01)
" O branco era a cor principal e o linho praticamente o único material utilizado, talvez por ser o mais adequado ao clima egípcio. Fui cultivado para a produção de tecido desde o neolítico e embora conhecessem o algodão os egípcios antigos nunca o utilizaram para a produção de fios. Usavam-no somente como planta ornamental." (p.01)
"As roupas também constituiam um item importante nas listas de oferendas funerárias. Eram depositadas junto ao morto e em alguns casos as roupas que o morto usou durante a sua infância eram guardadas e sepultadas junto a ele." (BRANCAGLION: 2008, p.02)
"Parece-me que as mulheres do banquete com suas características sexuais expostas representavam a sexualidade e a fertilidade, não só como forma de erotismo, mas como uma maneira de despertar a fertilidade masculina, o que permitia ao morto renascer,. Idéia que pode estar contida já nos "Textos das Pirâmides" onde é dito que o "pano que está sobre você seja Háthor, permitindo ao morto atingir o céu."
(BRANCAGLION: 2008, p.09)
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