sexta-feira, 22 de abril de 2016

" A ESCRITA DA HISTÓRIA NO ANTIGO EGITO"

" A ESCRITA DA HISTÓRIA NO ANTIGO EGITO"

Autor: Arqueólogo, Dr. Moacir Elias Santos - Dr. em História Antiga pela UFF

Autor(a): Dra. Liliane |Cristina Coelho - Dra em História Antiga pela UFF


REVISTA ELETRÔNICA DA ANTIGUIDADE

2014, Ano VII, Número I - ISSN 1972-9713
Núcleo de Estudos da Antiguidade
Universidade do Estado do Rio de janeiro






De acordo com os autores: "A organização fundamental da cronologia acabou sendo efetuada durante a segunda metade do século XIX, pelo pai da egiptologia alemã, Karl Richard Lepsius (1810-1884), que dividiu o Período Dinástico em três reinos: "Antigo", "Médio" e "Novo". Estes são intercalados por "Períodos Intermediários" excluída tal denominação para as épocas mais recentes, respectivamente tardia. grega e romana, referindo-se aqui somente à Antiguidade. Assim, qualquer obra de cunho egiptológico é tradicionalmente dividida nesta sequência em que os períodos intercalam momentos de estabilidade e instabilidade, seja da própria ordem política, ou também social e econômica." (p.262)    

"Para os egípcios a concepção do tempo era baseada em um termo, eternidade, que possuía duas formas de grafia, "neheh" e "djet", o que denota claramente, uma diferença em seu significado. Tais designações de eternidade foram associadas, sob o ponto de vista mítico, a duas divindades: Ra e Osiris. Ambos os deuses sintetizavam uma dualidade, uma complementaridade e algo que era infinito. A primeira forma, neheh, estava associada a Ra e a segunda, djed, estava relacionada a Osiris. "

Jáa na página 274 do mesmo artigo, os autores ainda explicam que: "Por fim, o título Nesu-Bit, ou rei do Alto e Baixo Egito (Apud Falkner, 1976: p. 139), que literalmente significa "o do junco" (nesu), uma alusão ao Sul, e "o da abelha" (bit), referindo-se ao Norte, era recebido pelo faraó durante as cerimônias de coroação."

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