domingo, 31 de janeiro de 2016

"WHO WAS PADIAMENOPE?"



"WHO WAS PADIAMENOPE?"
THEBAN TOMB - TT 33


http://egypte.unistra.fr./les-travaux-de-terrain/la-tombe-de-padiamenope-tt33responsable-claude-traunecker/>

TT 33   -  FUNERAL PALACE OF PADIAMENOPE: TOMB, PLACE OF PILGRIMAGE, AND LIBRARY. POUR: DR; CLAUDE TRAUNECKER, UNIVERSITÉ DE STRASBOURG, UMR 7044"
 

"At 2006, The University Marc Bloch (Strasbourg II) began epigraphic exploration of the tomb of Padiamenope. The team of Strasbourg and University of Montpellier: Isabelle Régen, Silvia Einaldi (École des Hautes Études), Daniel werning (Universität zu Berlin), and Barbara Engelmann-Von Carnap (Universität Heidelberg)" (TRAUNECKER, 2013: p. 209)

"Padiamenope was a Chief  Lector Priest, in charge of the royal archives, a kind of a private secretary of the king. But who was this king? Never was mencioned by Padiamenope in his tomb. he wasa divine-scribe of the domain of Re-Horakhty, and he controls 'the Secrets of the Divine-Words.' A scribe of the Divine-Books. He was competent in the field of religious literature. The tomb of Padiamenope has 22 rooms, and at 2005, the SCA, the University of Strasbourg and Montpellier, the  IFAO, were granted permission to acess Rooms IV-XXII and explore all this tomb. This tomb received the name of the 'followers of Montu. He was, probably, a contemporary of Montuemhat, that was buried like his neighbouring in his tomb." (TRAUNECKER, 2013: p.01)



 "Le tombeau de Padiamenopé situé dans la nécropole thébaine et le plus important jamais creusé en Égypte. Le 'palais funéraire' de cet intellectuel thébain de la XXVe dinastie est plus qu'une tombe ou qu'une vaste bibliothèque de pierre comprenant sur ses parois toute la littérature funéraire de l'époque. Petit à petit, la mystérieuse personalité de Padiamenopé se précise." (INSTITUT KHÉOPS, 2014: p. 10)

 And according with the Dr. Traunecker: "Many clues lead us to believe that he was actually buried in his tomb, and that he played an important role in the development of the Theban Royal and Funerary Rituals." (2013, p. 01)


La tombe 33, un mystère égyptien Partie 4



La tombe 33, un mystère égyptien Partie 2

Padiamenopé : le mystère de la tombe 33


sábado, 30 de janeiro de 2016

"DIONISO, NA GRÉCIA; HATHOR, NO EGITO. SUAS SIMILARIDADES E ESPECIFICIDADES"

"DIONISO, NA GRÉCIA; HATHOR, NO EGITO. SUAS SIMILARIDADES E ESPECIFICIDADES"


Autor (a): AMANDA MARTINS HUTFLESZ

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS, 2010

CURSO DE BACHARELADO E LICENCIATURA EM HISTÓRIA



Neste artigo, a autora tenciona estabelecer paralelos entre estes dois deuses da Antiguidade Clássica, e objetiva pesquisar sobre os assuntos abaixo mencionados, na tentativa de obter algumas respostas para questões que possam vir a ser de interesse nas áreas de História Antiga, Egiptologia, arqueologia, sociologia, bem como os estudos de humanidades em geral.


Questões propostas à elucidação:
O culto era parecido de ambos, mudando somente de região?
Ambos eram deuses que velavam pelas mesmas práticas?
O período de origem foi similar?
Aqui, a autora objeiva realizar uma reflexão sobre a finalidade de cada deus e seu culto no local de origem de cada um

 O conteúdo do artigo foi constituído  por meio de pesquisa em fonte/ documento



Segundo a autora: "(...) certos rituais da religião funerária egípcia que tinham como propósito, conduzir o morto à vida eterna,  o que passou a ocorrer,  principalmente à partir  da  elaboração do Livro dos Mortos, o qual data da XVIII dinastia, utilizando fórmulas mágico-rituais com o intuito de proporcionar ao morto uma viagem para o mundo subterrâneo mais segura e menos aterrorizante."
(HUTFLESZ, 2010: p. 01)


    E ainda, : "busca-se compreender melhor o pensamento religioso egípcio, o qual era ético por excelência. Para este povo, as boas ações do homem eram sempre recompensadas na vida após a morte. Vale ressaltar que a preparação do corpo era uma prática religiosa, nomeada como mumificação, onde teve seu início na IV ou na V Dinastia, segundo estudo das fontes."
(Op. cit, 2010: p. 01)


"A figura do deus Dioniso,  permeia o imaginário grego; Já a deusa Hathor,  está diretamente relacionada à religião egípcia." E, "Diónisos ou Dionísio era um deus cultuado na Grécia, o deus das festas, do prazer, do vinho, da diversão. Era filho de Zeus e da princesa Semele, foi o único deus filho de um mortal. Era semelhante ao deus Baco, o qual era cultuado em Roma." (Op. cit, 2010: p. 02)


"Na antiguidade, o culto de Dionísio teve seu início na cidade chamada Trácia, Lídia (o nome Baco pode ser  de derivação Lídia), Frígia para a Grécia aproximadamente no oitavo século a. C. Tal culto tende a  mostrar aos gregos algo novo para este povo: Uma espécie de euforia, êxtase e entusiasmo em meio à bebida, música e dança até então desconhecidos. Dionísio tem por esposa uma mulher chamada Ariadne."


“Dioniso é considerado pela historiografia como um dos deuses mais controversos do mundo grego grego antigo.”

De acordo com BARBOSA (2008: p. 1): "Uma divindade em particular sempre mexeu com o imaginário grego e a capacidade individual e coletiva de culto: trata-se do deus Dioniso. Uma das figuras mais debatidas e controversas da religião grega, Dioniso nunca foi estático, esteve sempre em mudanças – de aspectos e também de lugares (...)"

"A origem do deus é controversa. Considerado filho de perséfone, também recebeu o nome de Ctônio, 'o subterrâneo'. Dioniso costuma aparecer como um deus estrangeiro. Provavelmente asiático."

"Algumas outras facetas do rito não eram aceitas por toda a a população, e muitos cultos deveriam ser praticados nos bosques, longe dos olhos do poder oficial, transformando assim Dioniso em uma divindade ctônica, dos bosques e florestas. "(BARBOSA, 2008: p. 3)


“Não se pode dissociar a dramatização das tragédias gregas que envolvem divindades sem atentar-se para a representação real que era conferida a esta divindade.” (BARBOSA, 2008: p. 4)



“ As opiniões das pessoas em sua maioria também possuíam um caráter social, seja para questionar ou elogiar a política, as práticas culturais ou religiosas.” (BARBOSA, 2008: p. 4)

“Como um deus pode ser tão controverso em suas representações sem dúvida é fascinante, e cabe aos estudiosos o papel de problematizar estas questões.” (BARBOSA, 2008: p. 5)


"A cerveja era a bebida rotineira da dieta egípcia, pois o processo de fabricação e fermentação a tornava potável e mais saudável que a água e, assim, era servida no café da manhão, almoço e jantar. Nas celebrações mais importantes, o vinho era a bebida predileta." (ELLIS, 2003: p. 44)


“O vinho de Hathor produzia o êxtase da deusa, uma embriaguez entusiástica e sagrada que exaltava e, ao mesmo tempo, acalmava.” (Apud C. J. Bleeker, 1967: p.  91)

Em tempos de guerra, Hathor era honrada principalmente por tais dons. Todo precisamos de vávulas de escape para o estresse, frustração e raiva, e o festival da Embriaguez – ou da qualidade inebriante-- de Hathor era a oportunidade esperada. Durante o festival, homens e mulheres “libertavam-se dos sentimentos desagradáveis, ressentimentos e paixões reprimidas (...). (ELLIS, 2003: P. 46)


A dupla personalidade de Hathor é muito interessante. Seu temperamento volátil vacila entre os extremos do fervor militarista e o êxtase religioso. Não me surpreende o fato de Ricardo Coração de Leão carregar o emblema de Sekmet pela Europa e Ásia durante as Cruzadas. (ELLIS, 2003: p. 46)

Na tradição egípcia, Sekmet representa a deusa idosa, o aspecto mãe é representado por Bast e o aspecto virgem é representado por Hathor. As três deusas representam os estágios dos mistérios de sangue que regem a vida da mulher como amante, esposa e mãe e, finamente, a mulher mais velha da tribo. (ELLIS, 2003: p. 47)



 A embriaguez sagrada dos antigos egípcios permitia a entrada em estado alterado xamanista, no qual a pessoa pode vivenciar formas elevadas de união extática e sentimentos amorosos e, dessa forma, oferecer à humanidade um meio de aproximar-se do Divino a e experiência de exaltação da deusa e do deus. Na maior parte dos casos, a bebida e o som destinavam-se a propósitos religiosos. A bebida permite que o devoto tenha a oportunidade de participar do mistério da, entender a natureza da oferenda e do sacrifício e destacar o amor abundante colocado à disposição da humanidade pelas mãos do divino. (ELLIS, 2003: p. 43)


“Como em qualquer cultura, a bebida oferece a chance de relaxar e banir preocupações mundanas, sinaliza a comunhão entre amigos e reúne em círculo pessoas que apreciam a companhia umas das outras.” (ELLIS, 2003: p. 44)

Certamente, o papiro – assim como as rosas, hoje – deveria ser uma oferenda apropriada a um amante ou a Hathor, a própria deusa do amor. O cetro favorito da deusa era um broto de papiro com caule longo. Esses brotos secos contêm um número de sementes soltas que produzem um som sibilante musical quando são chacoalhadas. Esses chocalhos naturais podem ter sido os arquétipos dos sistros sagrados de Hathor. (ELLIS, 2003: p. 109)



No antigo Egito, Hathor era a deusa mais popular entre as massas, seus cultos sendo mais antigos que os de Ísis e de muitos dos deuses. A imagem dela como a deusa de chifres dançando aparece esculpida nos paredões dos desfiladeiros da savana desde 6000 a.C. Lá podem ser vistas imagens de animais do campo e animais selvagens que eram levados para que Hathor os abençoasse. (ELLIS, 2003: p. 77)



Embora ela ainda não tivesse nome naquela época anterior à invenção da escrita, sua imagem permaneceu a mesma por toda a história. Ela era a deusa que aparece na Paleta de Narmer, o primeiro documento inscrito do primeiro rei egípcio. Ele proclamou a unificação do Alto Egito com o Baixo Egito, sob o domínio da deusa vaca, mãe do deus falcão, Hórus. O nome da deusa, que aludia ao seu domíno celeste, era Het-hor, traduzido literalmente como “A casa do exaltado”; ou seja, o céu como lar do falcão Hórus. (ELLIS, 2003: p. 77-78)



“Os gregos a amavam, comparando-a a Afrodite, a deusa grega do amor e da beleza.” (ELLIS, 2003: p.78)

“Ninguém gostava de festas mais do que Hathor, a deusa da música, da dança e do júbilo. Um dia apenas não era suficiente para celebrar seu aniversário; na verdade, o mês inteiro era devotado à deusa e suas festividades.” (ELLIS, 2003: p.78)

“Também em Tebas, ela era a deusa da necrópole. Sua imagem aparece em vários túmulos faraônicos, às vezes como a vaca amamentando, o sicômoro, a Senhora do Pico, ou simplesmente como um abela deusa, segurando as mãos dos mortos.” (ELLIS, 2003: p.78)

Hathor não só representava o prazer sensual da boa vida na terra, mas também prometia alegria e beleza na vida após a vida. Seus templos podiam ser encontrados Mênfis, Tebas, no Sinai e em Cusae, onde ela era associada à deusa grega Afrodite Urânia. (ELLIS, 2003: p.78)


Referências Bibliográficas:

O Livro dos Mortos do Antigo Egito. Trad: Edith de Carvalho Negraes. Hemus Editora Ltda, 1982.
BAKOS, Margaret Bachori. Fatos e Mitos do Antigo Egito. EDIPUCRS: Porto Alegre, 1994.
BLAIR, Nancy. Amulets of the Goddess. Oakland, Califórnia: Wingbow Press, 1993.
BLEEKER, C. J. Egyptian Festivals: Enactments of religious Renewal. Londres. E. J. Brill, 1967.
BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego: tragédia e comédia. 9ª edição. Petrópolis: Editora Vozes, 1985.
BRUNNER-TRAUT, Emma. Os Fundadores das Grandes Religiões. Editora : Vozes, Petrópolis, R.J, 1999.
CARDOSO, Ciro Flamarion. Sociedades do Antigo Oriente Próximo. Editora Ática, 1995.
CARDOSO, Ciro Flamarion. Deuses, Múmias e Ziggurats: Uma Comparação das Religiões Antigas do Egito e da Mesopotâmia. EDIPUCRS: Porto Alegre, 1999.
_______________________O Egito Antigo.(Coleção Tudo é História). Editora : Brasiliense, 6ª Edição, São Paulo, 1982.
_______________________ “Hekanakht: Pujança Passageira do Privado no Egito Antigo”. Tese de Mestrado, (UFF), Niterói, 1993.
CERAM, C.W. Deuses, Túmulos e Sábios. O Romance da Arqueologia. Editora: Melhoramentos, São Paulo, 1958.
EURÍPIDES: As Bacantes. Trad. Trajano Vieira. São Paulo: Editora Perspectiva, 2003. [Edição bilíngüe Português – Grego]
ELLIS, Normandi. Deusas e Deuses Egípcios. Festivais de Luzes. Trad: Marcos Malvezzi Leal.  Madras Editora Ltda, São Paulo, 2003.
ELLIS, Normandi. Awakening Osiris. Grand Rapids: Phanes Press, 1988.
FAULKNER, R.O. The Ancient Egyptian Coffin Texts. Warmister: Aris & Phillips, 1978.
_______________. The Ancient Egyptian Pyramid Texts. Oxford: Clarenton, 1969.
GRIMAL, Pierre. O Teatro Antigo. Trad. Antônio M. Gomes da Silva. Lisboa: Edições 70, 2007.
HEIN, Regina Lúcia Martins de Souza. “O Imaginário Religioso Egípcio acerca da Imortalidade nos Textos dos Sarcófagos” Tese de Mestrado(UFF), Niterói, 2001.
HUTIN, Serge. História da Alquimia. Da Ciência Arcaica à Filosofia Oculta. Trad: Charles Marie Antoine Bouéry. Editora: Mundo Musical Ltda, São Paulo, 1972.
BARBOSA, Leandro Mendonça. Dioniso: O Deus Estrangeiro Mascarado. Artigo Científico publicado em Abril/Maio 2008, Ano 1, Vol. 1, N. 1.[Mestrando em História pela Universidade Federal de Goiás]
MONTET, Pierre. O Egito no Tempo de Ramsés. A vida Cotidiana. Trad: Célia Euvaldo. Editora : Companhia das Letras, São Paulo, 1989.
O'DEA, Thomas F. Sociologia da Religião. Trad: Dante Moreira Leite. Livraria Pioneira Editora, São Paulo, 1969.
SHAFER, Byron E. (org.). As Religiões no Egito Antigo – Deuses, Mitos e Rituais Domésticos. Byron E. Shafer(org.), John Baines, Leonard H. Lesko, David P. Silverma; Trad: Luis S. Krausz. Nova Alexandria: São Paulo, 2002.                  
SILIOTTI, Alberto. Grandes Civilizações do Passado. Trad: Francisco Manhães, Editora: Folio: Barcelona, 2006.
TRABULSI, José Antônio Dabdad. Dionisismo, Poder e Sociedade da Grécia até o fim da época clássica. Belo Horizonte: Editora Universidade Federal de Minas Gerais, 2004.
TRAUNECKER, Claude. Os Deuses do Egito. Editora: Unb: Brasília, 1992.
VERNANT, Jean – Pierre. Figuras, Ídolos, Máscaras. Trad. Telma Costa. Lisboa: Editorial Teorema, 1991.
VILELA, Marcelo Miranda. “ O julgamento Pós-Vida Presente no Livro dos Mortos do Antigo Egito: Religião, Moral e Sociedade.”  Tese de Mestrado(UFF), Niterói, 2006.




quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

"UM CAMINHO PARA O PÓS-VIDA: A TRANSFIGURAÇÃO DO MORTO, ATRAVÉS DOS RITUAIS FUNERÁRIOS DA RELIGIÃO NO EGITO ANTIGO"

"UM CAMINHO PARA O PÓS-VIDA: A TRANSFIGURAÇÃO DO MORTO, ATRAVÉS DOS RITUAIS FUNERÁRIOS DA RELIGIÃO NO EGITO ANTIGO" 

Autor(a): AMANDA MARTINS HUTFLESZ

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS, CURSO DE HISTÓRIA, 2009


De acordo com a autora:  "As crenças religiosas dos Antigos Egípcios nos mostram que para eles, o corpo era uma manifestação da alma, e ambas deveriam sempre estar ligadas, mesmo no outro mundo."  E, " Portanto, para esta civilização, era necessário aliar as técnicas de embalsamação às práticas religiosas da oração, o que se percebe a partir da leitura das preces contidas no Livro dos Mortos, as quais foram desenvolvidas para proporcionar ao morto êxito espiritual, e uma espécie de boa sorte no momento do seu ritual funerário de passagem para o outro mundo (também chamado de DUAT ou AMDUAT que era o mundo subterrâneo), indicando para sua alma, o caminho mais rápido para sua transfiguração no além. Inclusive, tais técnicas foram também sendo cada vez mais refinadas com o passar dos séculos, conforme a exigência dos faraós e sacerdotes." (HUTFLESZ, 2009: p. 06)




"O Livro dos Mortos do Antigo Egito, que se traduz por "Saída para a luz do dia" teve sua primeira versão em 1842, e recebeu este nome do Egiptólogo Karl Richard Lepsius, o qual foi amplamente aceito por outros egiptólogos da época. Entretanto, quem descobriu o Livro dos Mortos, foi Champollion, arqueólogo francês, o mesmo que decifrou a Pedra de Roseta, o que também permitiu que os hieróglifos egípcios fossem decifrados. "  (HUTFLESZ, 2009: p. 07) 





Abstract:

Key-words: Ancient Egypt - Religion - Mortuary Cult - Endless life - Book of the Dead - XVIII Kingdom -  Religious Believe  -  Gods -  Soul -  Body

Confira no site: http://www.egyptologica.be/activites_egyptologica/conferences.html

FONTE: http://www.egyptologica.be/activites_egyptologica/conferences.html, em 28/01/2016, às 18:10 hs

"Nos Conférences"

"Samedi 16 Janvier à 14h - Les Chants du Harpiste : une vision égyptienne du Carpe diem (Mme Amandine Godefroid)
Alors que la plupart des textes funéraires de l'Égypte ancienne sont axés sur l'espoir d'une vie après la mort, les chants des harpistes, quant à eux, semblent inciter à plutôt profiter pleinement de la vie sur terre, nous donnant ainsi la vision égyptienne d'une forme de carpe diem, philosophie développée ultérieurement dans le monde grec, avec Épicure, puis romain, par l'intermédiaire d'auteurs tels que le poète Horace.
Toutefois, même s'ils célèbrent avant tout la vie et les plaisirs terrestres, on n'oubliera pas que les chants des harpistes apparaissent dans le contexte de la tombe privée. Ils font en réalité partie d'un discours plus complexe et contribuent dès lors eux aussi à rendre vie au défunt au travers des différents sujets qu'ils évoquent, notamment le banquet ''funéraire''.
Ce même thème des harpistes et de leurs chants peut aussi se voir détourné, parodié. C'est ainsi qu'on le retrouvera notamment parmi les ostraca dits ''satiriques'' de Deir el-Medineh."

Samedi 30 Janvier à 14h - Amon et Hathor dans la cité royale de Naga (Mme Florence Doyen)
"Nichée au cœur du royaume méroïtique, la cité royale de Naga connaît plusieurs fondations d'importance au 1er siècle de notre ère.
Depuis une vingtaine d'années, sous la houlette de Dietrich Wildung et Karla Kröper, de colossaux travaux d'anastylose menés par le Naga Projekt (http://naga-project.com/) ont permis de redonner leur splendeur d'antan au temple d'Amon et au kiosque d'Hathor.
Hérités des temps de l'occupation pharaonique en Nubie, les cultes à Amon et à Hathor ont, loin en amont de Thèbes, pris une ampleur particulière aux époques napatéenne et méroïtique.
Au cours de cette conférence, l'on verra comment le dieu dynastique Amon a servi de socle à l'idéologie royale dans le royaume de Koush. La déesse Hathor quant à elle a également joué un rôle fondamental dans l'équilibre cosmique de la Nubie, en tant que garante de la crue bénéfique."

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Site: http://www.faap.br/nucleocultura/palestras/egito.asp






    http://antigoegito.org/feed/


    La Tumba de Djehuty, el Escriba de Hatshepsut

    Hatshepsut y Thutmosis III

    WOW! Ancient Egyptian Tomb Of Amenhotep Discovered In Luxor

    Egypt set to unveil King Tut's mummy to the public for the first time

    " Le livre sacrès ou Livres funéraires" et "Bibliographie": L'Ègypte Ancienne





    "Das reize der Rê aus welt unterirdisch auf sushe licht"



    FONTE: http://antikforever.com/Egypte/Tombes/livres_sacres.htm, em 26/01/2016, às 15:41 hs






    Das Buch der Atmung (AtemBuch) - Le Livre des Respirations
    Das Buch der Welt unterirdisch - Le Livres du Monde souterrain
    Das Buch der Tür - Le Livre des Portes
    Das Buch der Höhle - Le Livre des Cavernes
    Das Buch der Erde - Le Livre de la Terre
    Das Buch der Nacht - Le Livre de Nout
    Das Buch der Tag und der Nacht - Le Livre du Jour et le Livre de la Nuit









    "Les Litanies de Rê (ou Litanie du Soleil), qui portent comme titre: Livre de prière à Rê l'Occident (ou au royame de l'Ouest), décrit de manifestation odu divinitè solaire. Comme de nombreux textes funéraires, on la trouve dans plusieurs tombes de la vallée de Rois. Contrairement à d'autres textes funéraires cepedant, Il était réservé seulement pour les souverains ou quelques nobles très favorisés. Ça plus ancienne version mises au jour date du règne de Thoutmosis III (1479-1425)." (p.05)


    Bibliographie:

    THOMAS GEORGE ALLEN
    ROBERT A. ARMOUR
    JAN ASSMANN
    JEAN YVES BARRÉ
    PAUL BARGUET
    NATHALIE BEAUX-GRIMAL
    SUZANNE BICKEL
    CLAUDE CARRIER
    MARSHALL CLAGETT
    JOHN COLEMAN DARNELL
    FRANÇOÍSE DE CÉNIVAL
    RAYMOND OLIVIER FAULKNER
    HENRI FRANKFORT
    JEAN CLAUDE GOYON
    FRANÇOIS RENÉ HERBIN
    MIRIAM LICHTHEIM
    JENS DANIEL CAROLUS LIEBLEIN
    HUGH NIBLEY
    ALEXANDRE PIANKOFF
    GUY RACHET
    JEAN SAINTE FARE GARNOT
    FRÉDERIC SERVAJEAN
    FRANÇOIS SCHULER
    DAVID SILVERMAN
    MARK SMITH
    RAMI VAN DER MOLEN
    HARCO WILLEMS



    Page
    FONTE: 

    http://www.persee.fr/doc/rhr_0035-1423_1975_num_187_1_6186, EM 26/01/2016, às 16:43 hs


    https://www.antinoe.fr/reproduction-de-17-papyrus-de-l-egypte-ancienne

    http://www.pharaon-magazine.fr/actualites/actualit/reproduction-de-17-papyrus-de-legypte-ancienne-nouveau-livre-de-claude-carrier

    http://www.ankhonline.com/telecharger/langue_egyptienne_pharaonique_signes_hieroglyphiques.pdf

    http://www.ifao.egnet.net/uploads/publications/enligne/BIFAO112/Bifao112_art_02.pdf


    http://temple.egyptien.egyptos.net/ensal/Presentation_Temple.pdf


    https://oi.uchicago.edu/sites/oi.uchicago.edu/files/uploads/shared/docs/saoc34.pdf

    http://jy-barre.pagesperso-orange.fr/egy.htm


    hounefer@per-ankh.waset.km

    Resultado de imagem para jean-yves barré pharaon

    FONTE: http://jy-barre.pagesperso-orange.fr/egy.htm, EM 26/01/2016, às 17:27 hs

    Sites sobre estudos em Egiptologia
    Ancient Egypt in Quebec. L'Egypte Ancienne au Québec (SSEA-MTL-SEEA)
    Annuaire des musées égyptologiques
    Association égyptologique de Gironde
    Cahiers Caribéens d'Egyptologie (CCdE)
    Collège de France - Bibliothèque d'égyptologie
    Collège de France - Egyptologues.net
    Désir d'Egypte
    Diaporama sur l'Egypte (superbe)
    Egypt.edu - initiation à la civilisation égyptienne
    EGYPTOLOGICA - Voyage en Egypte Ancienne - Galeries de photos et conférences.
    Egyptologie - Belgasites
    Egyptologie - Fribourg
    Egyptologie - Université Lille 3
    Fondation Jacques-Edouard Berger - page d'accueil
    Fondation Jacques-Edouard Berger - Visite de nombreux sites égyptiens (superbe)
    Hiéroglyphes - Grammaire des Hiéroglyphes
    Hiéroglyphes - 6742 caractères hiéroglyphiques
    IFAO - Institut Français d'Archéologie Orientale
    Introduction à l'égyptien hiéroglyphique
    Introduction à l'égyptien hiéroglyphique - corrigés d'exercices P.Grandet
    Isis - association angevine et nantaise d'égyptologie
    Langue égyptienne - Ecole Khéops - Enseignement et formation en égyptologie.
    Langue égyptienne - Cours d'égyptien hiéroglyphique
    Langue égyptienne UCL - cours d'égyptien pharaonique
    Le couloir des Annales en Abydos
    Le IIIe pylône de Karnak - cnrs
    L'Égypte éternelle
    Liste de divers sites universitaires
    Photos - Les artistes de Pharaon - pdf
    Rennes Egyptologie
    Site archéologique de Karnak - cnrs
    Site Egyptologie.com
    Site Osirisnet.net
    Thotweb - Egyptologie (indispensable)
    UCL Institut orientaliste - Egyptologie en France
    Université de Genève - Egyptologie
    Université du Québec à Montréal -UQAM  L'Égypte des pharaons 
    Université d'Utrecht - CCER
    Université libre de Bruxelles - Egyptologie
    Université de Montpellier III
    Universités et institutions égyptologiques diverses

    Hounefer papyrus


    hounefer@per-ankh.waset.km

    Ensinamentos em Egiptologia:

    FONTE: http://jy-barre.pagesperso-orange.fr/egy.htm, EM 26/01/2016, às 17:32 hs

    "Enseignement de l'égyptien et/ou de l'égyptologie en français"

    "(d'après le Nouvel Observateur, Hors-série n° 30 Sagesse et mystères de l'Egypte, page 97)
    Pour appeler les n° de téléphone ci-dessous hors de France, composer d'abord le 33 1 puis supprimer le premier zéro."
    Ecole pratique des Hautes Etudes (En Sorbonne)
    45-47, rue des Ecoles, 75005 Paris.
    - IVe section (sciences historiques et philologiques) :
    escalier E, ler étage, renseignements au 01-40-46-31-25.
    - Ve section (sciences religieuses) :
    escalier E, ler étage, renseignements au 01-40-46-31-37.
    Conférences accessibles aux auditeurs agréés par les directeurs d'études.
    Collège de France, chaire d'égyptologie
    11, place Marcellin-Berthelot, 75005 Paris,
    Renseignements au 01-44-27-12-11.
    Siège de la Société française d'Egyptologie, ouverte aux spécialistes et à tous les amateurs.
    Renseignements au 01-40-46-94-31.
    Institut Catholique de Paris
    Ecole des Langues et des Civilisations de l'Orient ancien, 21, rue d'Assas, 75006 Paris,
    Renseignements au 01-44-39-52-52.
    Enseignement de l'écriture hiéroglyphique, du copte et de l'arabe.
    Ecole du Louvre
    34, quai du Louvre, 75001 Paris,
    Renseignements au 01-40-20-56-14 pour connaître les dates de retrait et de dépôt des dossiers.
    Les auditeurs peuvent suivre les cours du premier cycle dans la limite des places disponibles. Inscriptions par correspondance au bureau d'accueil et d'information de l'Ecole du Louvre.
    Institut Khéops
    16, rue Albert-Bayet, 75013 Paris; 01-44-24-87-90. Enseignement libre.
    Cours de langue et de civilisation pour tout public. Cours par correspondance.
    Université catholique de l'Ouest
    Institut de Lettres et d'Histoire, 3, place André-Leroy, BP 808, 49008 Angers Cedex 01.
    Renseignements au 02-41 -81 -66-61.
    Université catholique de l'Ouest Bretagne Sud (U.C.O.)
    Le Vincin - 56610 Arradon
    Renseignements au 02-97-46-33-60.
    Université de Lille-III
    Institut de Papyrologie et d'Egyptologie, BP 149, 59653 Villeneuved'Ascq Cedex.
    Renseignements au 03-20-41-61-12.
    Université Paul-Valéry, Montpellier-III
    Institut d'Egyptologie, route de Mende, 34199 Montpellier Cedex 5.
    Renseignements au 04-67-14-24-20.
    Université de Strasbourg
    Institut d'Egyptologie, Palais de l'université, 67000 Strasbourg.
    Renseignements au 03-88-25-97-79.
    Université de Lyon-II
    Institut d'Egyptologie Victor-Loret, Maison de l'Orient méditerrancen, 5, rue Raulin, 69007 Lyon.
    Renseignements au 04-72-71-58-60.
    Université du Québec à Montréal (UQAM) : sur l'internet



    sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

    "OS EGÍPCIOS"

    "OS EGÍPCIOS"  

    Autor:  Dr. Júlio Gralha





    "obcecada pela vida eterna e pela perpetuação da alma, a religião egípcia fascina por seu caráter místico. As pirâmides são o testemunho mais perene dessa busca pela eternidade. O Livro dos Mortos abre as portas para a transcendência. E o culto dos faraós, materialização do divino, revela o respeito dos egípcios pela autoridade. Em tudo, as forças da natureza mostravam-se soberanas, personificadas como divindades, a começar pelo Sol, símbolo da vida."
    (GRALHA, p.01)


    terça-feira, 19 de janeiro de 2016

    "Livre des Respirations de Padiamenipet."

    LIVRO DAS RESPIRAÇÕES DO ANTIGO EGITO


    "Premier livre des Respirations censé avoir été composé par Isis pour Osiris. Ce livre, descendant largement du Livre des Morts insiste sur l’importance de la respiration pour le défunt. Osiris assure la survie du ba et l’accès du défunt dans l’au delà. Comme le livre des Morts, la plupart des formules veillent à la purification, l’intégrité physique et ka justification du défunt.Succession d’invocations à des divinités de l’au-delà ; série d’identifications ; souhaits relatifs à la liberté de mouvement et rites do’ffrandes et de libation. La seconde moitié du document est marquée par des emprunts à certains chapitres du Livre des Morts (triomphe sur le ennemis, ouverture de la bouche et des yeux, recouvrement des facultés physiques, protestation d’innocence). La souscription démotique du verso donne les noms de plusieurs parents de Padiamenipet : sa mère Cléopâtre I Candace, son père Sôter, lui-même fils de Cornélius, lui-même fils d’Esoéris et sa sœurs Sensaos."




    FONTE:http://archivesetmanuscrits.bnf.fr/ead.pdf?id=FRBNFEAD000008426&c=FRBNFEAD000008426_e0000015, em 19/01/2016, às 17:53 hs

    "THE BOOK OF CAVERNS"

    http://www.touregypt.net/featurestories/caverns.htm, em 19/01/2016, às 15:02 hs



    "THE BOOK OF CAVERNS"

    BY: JIMMY DUNN WRITING AS TAYLOR RAY ELLISON


    "The Book of Caverns appears to have originated in the Ramessid Period (The 20th Dynasty). As an inderworld book, it seems almost to emphasize that previous text had been too soft on those deceased who fail their judgment in the afterlife, while at the same time focusing also on the rewards of those who do. It is in fact, one of our best sources on the ancient Egyptian concept of Hell."

    "In the third corridor of the tomb of Ramesses IV (KV2) in the Valley of the Kings, Ramesses IV employed the earlist versions of the first and second sections of the Book of Caverns, rather than the traditional Amduat passages, and then repeats these passages twice more in the room behind his sarcophagus chamber. By the reign of Ramesses VI (KV9), we find an almost complete version of the book, here as in the Osireion, opposite the Book of the Gates in the front half of the tomb, though due to the limited wall space, some passages had to be continued on pillars and in the upper pillared hall as well. While in the tomb of Ramesses VII (KVI), we find a similar arrangement to that of Ramesses VI on the right wall (...)"

    (DUNN, p.01)

    Livre-des-Respirations--d-Ousirour--Le-Louvre.jpg
    "Livre des Respirations."

    FONTE:http://www.aime-free.com/article-la-litterature-de-la-sagesse-egyptienne-101523035.html, em 19/01/2016, às 17:10 hs.


    visite também: 

    LE SITE D'AIMÉ JEAN-CLAUDE



     Textos mais importantes da Liturgia Funerária Egípcia

     "Le Livre de l’Amdouat ou le livre de la salle cachée, Le Livre des Portes, Le Livre des cavernes, Le Livre de la terre ou d'Aker, Le Livre de NoutLe Livre du jour, Le Livre de la nuit, Le Litanies de RêLe Livre de la vache du ciel (...)"







    sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

    "BROWN, 1985, p. 01"

    "Among the ancient egyptians all religious ceremonies of Pharaonic times were prefaced by some act of ritual cleansing." (BROWN, 1985, p. 01)

    quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

    AYLWARD M. BLACKMAN - "THE KA-HOUSE AND THE SERDAB"

    AYLWARD M. BLACKMAN, M.A.   

    "THE KA-HOUSE AND THE SERDAB"


    "THE JOURNAL OF EGYPTIAN ARCHAEOLOGY"






    VOL. III


    PUBLISHED BY
    THE EGYPT EXPLORATION FUND,
    37, Great Russel street, W.C., London, 1916



    "Among the numerous Old Kingdom mastabas uncovered by  Dr. JUNKER in the course of his excavations in the pyramid-field of Gized, during the season 1912-1913, was one of rather unusual design, belonging to a courier named Rawër. A full description will be found in JUNKER, Vorbericht über die zweite Grabung bei der Pyramiden von Gizeh vom 16 Dezember 1912 bis März 1913, pp.10-13. Parallel to Rawër's mastaba, on the east side of it, and so close as to leave only a narrow lane between them, lay a mastaba of somewhat earlier construction. The south wall of Rawër's mastaba was prolonged so as to join on to the south-west corner of this other mastaba, thus bloking one end of the lane. In the thickness of this connecting wall is the serdab belonging to Rawër's mastaba, with the usual squint in the north side."

    (BLACKMAN, 1916: p. 250)