terça-feira, 5 de janeiro de 2016

fonte: http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/2535/eliana_laborinho.pdf?sequence=1, em 05/01/2016, às 17:50 hs

fonte: http://recil.grupolusofona.pt/bitstream/handle/10437/2535/eliana_laborinho.pdf?sequence=1, em 05/01/2016, às 17:50 hs


AUTORA: ELIANA LABORINHO


"As técnicas de mumificação no Egipto antigo Este artigo possui como principal objectivo a definição das técnicas associadas à mumificação realizada no Egipto antigo. Esta prática insere-se num conjunto mais amplo de procedimentos necessários para alcançar a tão almejada eternidade após a morte, constituindo uma mera etapa desse complexo processo. A religião funerária egípcia concebia a inviolabilidade do corpo como elemento primordial no acesso à eternidade, pelo que foi necessário desenvolver um método que permitisse a sua preserva- ção para Além da morte. Mediante os testemunhos de fontes clássicas e coevas e da análise actual realizada às múmias que persistiram foi possível reconstruir as várias etapas deste processo. A par da mumificação humana os egípcios antigos praticavam a mumificação de alguns animais. A antropologia egípcia concebia o ser humano como um complexo composto de elementos indissociáveis entre si, designados como Kheperu, ou seja, “manifestações”. Estes elementos correspondem a aspectos materiais e imateriais da existência humana - o corpo físico, o coração, o ka, o ba, o nome e a sombra – estabelecidos desde a primeira vez, isto é, no momento da criação. A morte conduzia a um novo estado biológico, passando o indivíduo a ser designado como akh, ou “transfigurado”. Este novo estado é caracterizado pela separação dos vários elementos que constituem o indivíduo, sendo cada um capaz de manter uma existência independente na eternidade. " (LABORINHO, 2015: p.01)

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